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XX ENCONTRO INTERDISCIPLINAR DE ESTUDOS LITERÁRIOS

Poéticas da Escrita: Literatura, Artes e Outros Saberes

 

30/11 (1° dia)

 

10h-12h - Abertura: Escrever é também dar ouvidos - Uma conversa com Dauana Vale e Ana May Brasil Auditório José Albano - CH1

14h-16h30 - Comunicações - Prédio Carolina Maria de Jesus

17h-20h - Oficinas - Prédio Carolina Maria de Jesus

 

 

01/12 (2° dia)

 

10h-12h - Feira no bosque

14h-16h30 - Comunicações - Prédio Carolina Maria de Jesus

17h-19h - Encerramento: Escurecimento da beira úmida do Nilo ao chão da Terra Negra brasileira: resistência e anunciação na literatura de autoria feminina e negra - Cristiane Sobral
Auditório José Albano
 - CH1

 

 

1. ABERTURA

Ana May Brasil nasceu em Fortaleza (CE), em 1942. Cursou Licenciatura em Física, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Direito, pela Universidade Federal do Ceará, tendo trabalhado nas duas áreas. Após sua aposentadoria, passou a participar dos ateliês de narrativas da escritora Socorro Acioli, dando início à sua escrita de ficção. É autora da novela “Madrinha” (Editora Amazon/Kindle, 2018) e de contos publicados em coletâneas diversas, com destaque para “Diversidade e Resistência: coletânea literária LGBT”, publicada pelo Selo Aliás; “O castiçal, a escrivaninha, a cadeira e o rascunho”, premiada pelo Ministério da Cultura (2018); e “Ceará de milho e mandioca”, contemplado pela Lei Aldir Blanc (2021). Integra o Coletivo Delirantes de escritores.

Dauana Vale é escritora, psicóloga, mestre em Psicologia e pesquisadora. Integra o Delirantes – coletivo de escritores. Possui contos em diversas coletâneas e é autora de “o silêncio de todo dia” (Folheando, 2022). Foi premiada pelo Mais Paic (2018) com o juvenil Quinamuiú. É coautora de O castiçal, a escrivaninha, a cadeira e o rascunho, premiada pelo Ministério da Cultura (2018).   Se dedica a trabalhos de incentivo à leitura compartilhada, reunidos no Entrelinhas, que em 2021 fez parte do mapeamento “O Brasil que lê”, pesquisa realizada pelo Itaú Cultural e PUC-RJ, com o objetivo de reunir iniciativas de incentivo à leitura relevantes em nosso país.

Mediação: Léo Prudêncio (UFC)

 

​2. OFICINAS

 

DA LETRA AO GESTO - OFICINA DE TEXTO VISUAL

Ministrantes: Djavam Damasceno e Raisa Christina

 

Sinopse: Ao longo do século XX, diversas foram as experiências que buscaram realizar as potencialidades visuais inscritas no signo poético, esgarçando as pretensas fronteiras entre o campo das artes visuais e o campo da literatura. Das palavras em liberdade de Marinetti aos poemas digitais contemporâneos, esse exercício vem continuamente questionando os limites linguageiros do poema e alargando suas possibilidades de realização. A presente oficina se inscreve nessa tradição ao propor a seus participantes o pensamento e a prática de uma poética que tensiona imagem e palavra, a partir de determinados procedimentos de escrita. Tomaremos como base autores que apresentam diferentes processos de criação: 1) o desenho-escritura presente nas obras de Mira Schendel e Ana Hatherly, artistas que investigaram, cada uma a seu modo, a visualidade da escrita a partir da gestualidade lírica; 2) a deriva combinatória e as relações entre design e literatura evocadas na produção de Wlademir Dias Pino e Augusto de Campos, poetas que elaboram uma estética tão objetiva e rigorosa quanto fascinante; 3) a dimensão do corpo, do encontro e da experiência em algumas proposições artísticas de Lygia Clark e Rivane Neuenschwander. 

 

Djavam Damasceno, natural de Viçosa do Ceará, é professor, pesquisador e escreve textos. Mestre em linguística pela Universidade Federal do Ceará, é doutorando pela mesma instituição. Integrante do Grupo de Estudos Semióticos da UFC (SEMIOCE), tem especial interesse pelas práticas discursivas da poesia experimental da segunda metade do século XX e pelo diálogo entre semiótica e o discurso literário. É autor de duas plaquetes de poesia: sem título  (lançada pelo coletivo  A literação, em 2017)   e Um pássaro e outros nomes  (livreto publicado, em 2023, na forma de post de instagram como parte do projeto Editora Fictícia). Tem poemas publicados no segundo número da revista de poesia expandida Bufo  e na edição atual da revista italiana Utsanga (https://www.utsanga.it/). Integra a antologia em homenagem a Augusto de Campos Augusto90 (Corsário-Satã, 2021), e as antologias poéticas das edições XX e XXII do Prêmio Estadual Ideal Clube de Literatura.  Participa desde 2020 da equipe editorial da revista Estudos Semióticos (https://www.revistas.usp.br/esse) e  atua como curador da página Poesia Concreta (https://www.facebook.com/PoesiaConcreta).  Vive e respira em Fortaleza.

 

Raisa Christina é artista visual e escritora. Nasceu no Sertão Central do Ceará, onde aprendeu a desenhar na companhia de pedras que tomavam forma de rostos e bichos. Fez graduação e mestrado em Artes. Atualmente é graduanda em Letras - Português pela UECE e doutoranda em Literatura Comparada pelo PPGLetras-UFC. Reside em Fortaleza, onde trabalha com ilustração, além de ministrar oficinas de desenho, pintura e arte contemporânea. Sua obra compõe cartografias do erótico, investigando memórias sensoriais e possibilidades do desenho expandido. É autora de os lábios os braços os livros (nadifúndio, 2019), mensagens enviadas enquanto você estava desconectado (Editora Substânsia, 2014) e co-autora do livro DANZA (nadifúndio, 2018). Integra a antologia poética Uma pausa na luta, organizada por Manoel Ricardo de Lima (Mórula Editorial, 2020), a Antologia de contos LiteraturaBR (Editora Moinhos, 2016), a quarta edição da revista Para mamíferos (2017) e a coletânea As cidades e os desejos (Editoria Aliás, 2018). Colaborou com crônicas para o site bemditojor.com. Mantém a página na web corposonoro.tumblr.com.

 

UM CHÃO É UM RASTRO: INSTAURAÇÃO DE EXPERIÊNCIA PARA PENSAR CORPO, IMAGEM E PALAVRA

Ministrante: Ana Luiza Rios

 

Sinopse: Um chão é um rastro: instauração de experiência para pensar sobre corpo, imagem e palavra é uma proposta de encontro para a partilha de algumas referências (literárias, imagéticas, audiovisuais) e para a prática de exercícios, com o objetivo de convidar a pensar e repensar possíveis relações entre corpo(a), palavra, escrita e imagem.

 

Ana Luiza Rios é atriz profissional, preparadora de elenco, diretora, pesquisadora, escritora e roteirista. Vencedora do Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema de Gramado de 2023. Entre seus trabalhos mais recentes no cinema estão: Mais pesado é o céu (2023, dir.: Petrus Cariry); A filha do palhaço (2022, dir.: Pedro Diógenes); Cabeça de Nêgo (2021, dir.: Déo Cardoso) e O Clube dos Canibais (2018, dir.: Guto Parente). Ana trabalha com Teatro e Cinema há quase 20 anos e com Literatura há 10 anos. Formada em Artes Cênicas; Mestre em Artes e Doutoranda em Literatura Comparada. Pesquisa e desenvolve projetos em múltiplas linguagens artísticas a partir das relações entre corpo, palavra e imagem. Vencedora também dos Prêmios de Melhor Atriz no Cinefest Gato Preto/SP, 2019; Melhor Atriz no Festival For Rainbow/CE, 2019 e Melhor Atriz no Festival Primeiro Plano/ MG, 2010.

 

3. FEIRA NO BOSQUE

 

4. ENCERRAMENTO

Cristiane Sobral possui Mestrado em Artes (UnB 2016), Especialização em Docência do Ensino Superior pela Universidade Gama Filho (2008), é licenciada em Artes Cênicas pela Universidade Católica de Brasília (2006) e Bacharel em Interpretação Teatral pela Universidade de Brasília (1998). Atualmente é professora da Secretaria do Estado de Educação do DF onde atua como coordenadora Intermediária trabalhando com projetos e políticas de fomento no âmbito da cultura negra. Dirigiu por 17 anos a Cia de Arte Negra Cabeça Feita, que investiga a estética do teatro negro brasileiro e procura alternativas para a participação dos afrodescendentes no cenário nacional. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Teatro, atuando principalmente nos seguintes temas: teatro, teatro negro, literatura negra e educação. É atriz, escritora, diretora de teatro e professora.

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